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02 de janeiro de 2015
A obra de Oscar Niemeyer foi restaurada em 2010, quando teve a área de vidro recuperada, proporcionando maior conforto térmico. No total, foram substituídas 5.900 peças
Construída em 1960, a Catedral Metropolitana de Brasília, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi restaurada 50 anos depois, em 2010. Na obra, todo envidraçamento externo que cobre o templo foi substituído.
A cobertura, desgastada e sem brilho, exibia mancha causada por uma gárgula no topo da estrutura, devido à falta de manutenção e limpeza correta. A nova cobertura recebeu aplicação de polímero hidrorrepelente para aumentar a vida útil dos vidros.
Os vidros antigos (temperado incolor 10 mm) foram substituídos pelo modelo laminado skn 10mm (composto por um vidro de 4 mm, filme de Polivinil Butiral (PVB) e um vidro incolor de 6 mm) que oferece alto grau de resistência.
Anteriormente, a temperatura interna na catedral chegou a atingir 60°C. Os novos vidros conseguem deixar a luz mais inteligente. A luz visível entra bem, mas a luz quente é barrada. A peça do tipo skn tem transmissão luminosa de 50% e coeficiente de sombra é de 0,38.
Os painéis do vidro recebem em sua borda perfis de puro silicone. Com esse sistema, eliminam-se do laminado os quadros de alumínio, material que consome muita energia e contribui para a deterioração do meio ambiente.
O silicone absorve dilatação, resiste aos raios UV, a altas e baixas temperaturas e são duráveis. O trabalho foi minuciosamente elaborado, já que a cobertura da catedral tem 16 gomos, cada um com 105 medidas diferentes, totalizando 5.900 peças e cerca de 2 mil m² de vidro.
Fonte: Revista Vidro Impresso
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